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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

PEDALAR É SAÚDE!!



Amigos e amigas, com o verão segue mais uma dica de saúde para nós todos...


Pedalar desenvolve vários músculos e a capacidade cardiorrespiratória



O cardiologista Daniel Daher, o ciclista Willian Cruz e o preparador físico José Rubens D'Elia falaram sobre como proteger as articulações e desenvolver os músculos e a capacidade cardiorrespiratória com essa atividade.
Os especialistas também destacaram a frequência cardíaca ideal para pedalar, como evitar cãibras, e o kit de segurança e equipamentos de manutenção que o ciclista deve ter.
Além disso, foram citadas as leis de trânsito para quem costuma andar de bicicleta.
Segundo D’Elia, a bicicleta é um ótimo método de fortalecimento para músculos e articulações. O ciclista consegue trabalhar no mesmo exercício diferentes regiões: quadríceps, posterior da coxa, panturrilha, glúteos, abdominal e extensores da coluna. Vale lembrar que até os músculos do ombro, braço e antebraço são desenvolvidos no ciclismo.
O ideal é que, ao pedalar, a pessoa não ultrapasse a frequência cardíaca máxima. Faça a seguinte conta: 220 menos a sua idade – esse é o seu limite. Se chegar até ele, diminua a intensidade para proteger seu coração. A frequência recomendada deve ficar entre 70% e 80% da máxima.
D’Elia recomendou não pedalar em alta velocidade nem em marchas mais pesadas por longos períodos. Isso pode sobrecarregar as articulações dos joelhos e causar lesões. Além disso, mantenha sempre os braços relaxados e não trave os cotovelos. Essa técnica ajuda a absorver o impacto contra lombadas e buracos da rua.
Em relação aos equipamentos de segurança, coloque iluminação branca na frente e vermelha piscante atrás da bicicleta. Também use sempre capacete e luvas.
Andar na ciclovia ou ciclofaixa é obrigatório. Quando não existir, pedale no acostamento ou na faixa de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via. Faça sinais de mão para alertar os motoristas sobre as mudanças de direção que você pretende fazer. Lembre-se sempre de que a bicicleta é um veículo, portanto, é preciso conhecer e obedecer a todos os sinais de trânsito.
Veja as diferenças entre quatro exercícios aeróbicos:
Bicicleta:
50% capacidade cardiorrespiratória
40% força
10% flexibilidade
Caminhada e corrida:
70% capacidade cardiorrespiratória
20% força
10% flexibilidade
Dança de salão:
70% capacidade cardiorrespiratória
15% força
15% flexibilidade
Natação:
70% capacidade cardiorrespiratória
15% força
15% flexibilidade

Terrenos planos e subidas
Ao pedalar em uma subida, você anda mais devagar, roda menos o pedal e faz mais força, o que desenvolve bem os músculos. Em uma área plana, trabalha mais a velocidade e desenvolve a capacidade cardiorrespiratória, por causa dos movimentos repetitivos.
Na subida, troque as marchas e mantenha o ritmo normal da pedalada. Depois, continue pedalando para facilitar a remoção do ácido lático dos músculos. Para exercer a pressão ideal, breque com as mãos no fim do guidão. Numa freada brusca, deslize o quadril para a parte de trás do selim. Isso faz com que a traseira da bicicleta fique no chão e você não seja jogado por cima do guidão.

Outra dica importante é não segurar os freios numa descida longa nem na chuva, o que pode aquecer o aro da roda e estourar o pneu. É mais seguro aplicar vários movimentos de frenagem repetidos.
Uma bicicleta mal ajustada ou um erro de postura ao pedalar pode causar sobrecarga mecânica e, consequentemente, dores na coluna lombar, cervical, joelhos, tornozelos e pés, além de formigamento nas mãos.
Para não ter cãibras nas mãos, ombros e pescoço, evite pedalar por um longo período com as mãos na parte mais baixa do guidão.
Apesar de ser um exercício de baixo impacto para as articulações, pedalar não deixa o ciclista livre de lesões músculo-esqueléticas. Portanto, preste sempre atenção à sua postura durante o exercício e à situação da bicicleta.
Kit do ciclista
- Garrafa de água: Garante a hidratação durante a atividade, pois repõe o líquido perdido pelo suor
- Capacete: Escolha um capacete de cor clara e tenha certeza de que ele se ajusta adequadamente à sua cabeça
- Filtro solar: Durante o dia, independente do horário, use filtro solar no rosto e nas demais partes do corpo expostas à radiação solar
- Luvas: Muita gente desconsidera as luvas, mas, quando há uma queda, a primeira parte que toca o chão costuma ser a mão. As luvas são importantes também para evitar a formação de bolhas e calos. Recomendam-se aquelas que deixam as pontas dos dedos para fora, porque facilitam a mobilidade, e as que têm acolchoamento no centro da mão
- Óculos escuros: Evitam a cegueira instantânea, no caso de olhar diretamente para o sol. Eles protegem a visão e facilitam a direção. Se você usa óculos de grau normalmente, deve colocá-los também durante a pedalada
- Silicone protetor: É uma substância que ajuda a proteger o períneo de traumas repetitivos. Pode vir acoplado a um calção ou no selim da bicicleta. Prevenir lesões nessa região com o uso do silicone até protege contra ejaculação precoce
Itens de segurança e kit de manutenção
Os itens de segurança obrigatórios para quem anda de bicicleta são: campainha (buzina), sinalização noturna dianteira, lateral, traseira e nos pedais, e retrovisor do lado esquerdo.
É recomendado, ainda, ter um estojo de primeiros socorros, uma bomba para encher os pneus, um kit remendo com espátulas, um óleo lubrificante (tipo 40) e um canivete com chaves de ajuste.
Roupa ideal
Use uma bermuda confortável, mas justa o suficiente para não permitir dobras ou sobras de tecido que irritem a pele. Para uma proteção extra, escolha tecidos com preenchimento, para absorver melhor o suor, e com silicone, para proteger a região do períneo.
Crianças
No caso das crianças, o equilíbrio ainda está se desenvolvendo. Quem ensina um menor a pedalar, portanto, pode pôr rodinhas na bicicleta ou segurar no banco, soltando e voltando a segurar. Não é indicado colocar a criança numa ciclofaixa, junto dos adultos. O ideal é praticar em um estacionamento ou outro lugar mais seguro.
Bicicleta e exercício de força
Não basta pedalar: os médicos sugerem que a bicicleta – por sua caracterísica aeróbica – seja combinada com um exercício de força, como a musculação. Sem os músculos da perna fotalecidos, você sente fadiga rápido, perde potência na atividade e corre mais risco de sofrer uma lesão.
Cuidados 
- Ao pedalar à noite, use roupas claras e reluzentes e tenha uma luz traseira (flash) conectada à sua bicicleta ou cinto, para que você seja visto a distância
- Fique atento a outros ciclistas e obstáculos como tampas de bueiros, óleo, areia e pedras na pista
- Não use fones de ouvido, que podem bloquear sons que você precisa ouvir para guiar a bicicleta defensivamente
Como funcionam os biorreceptores
Quando começamos a pedalar, os músculos da perna sentem o movimento repetido e ativam células chamadas de "biosensores", que ficam espalhadas pelo corpo.
Essas células mandam um sinal para o cérebro, avisando que estamos começando um exercício e que o corpo precisa de energia.
O cérebro dá a ordem para que a respiração fique mais acelerada e profunda, o que faz entrar mais oxigênio nos pulmões e no sangue.
O coração também tem que trabalhar mais intensamente: a frequência cardíaca aumenta para bombear mais sangue, espalhando energia para os músculos que estão trabalhando naquele momento.

Fica ai então uma boa dica de muita saúde....

Fiquem com Deus e um Forte Abraço...




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